Disputas sobre cortes automáticos dividem Congresso

O sequestro orçamentário, em vigor desde 1o. de março, continua gerando disputas entre os partidos sobre quais programas federais poderiam ser beneficiados por isenções à lei. Várias propostas individuais já foram introduzidas na Câmara, como a da representante Renee Ellmers (R-NC), que prioriza a ajuda do Medicare para a compra de remédios de tratamento de câncer. Outro exemplo vem dos senadores Susan Collins (R-ME) e Mark Udall (D-CO), que propõem dar mais flexibilidade aos diretores de agências para administrar seus recursos. Esse debate foi deflagrado pela aprovação de verba extra para a Federal Aviation Administration (FAA), em 26 de abril, diante dos sucessivos atrasos nos voos causados pelas licenças não remuneradas dos funcionários. Críticos dessas soluções extraordinárias alegam que elas beneficiarão apenas os grupos com lobbies mais fortes. A falta de acordo sobre como reduzir o déficit nacional levou ao sequestro orçamentário, que são uma série de cortes automáticos nos gastos públicos. Entre os programas atingidos estão os que favorecem a população carente, pesquisas médicas e gastos de Defesa. No dia 14, o secretário da Defesa Chuck Hagel anunciou que um programa de licenças não remuneradas de até 11 dias para funcionários civis do Pentágono será iniciado em 8 de julho. Hagel rejeitou novos cortes em treinamento militar e nas unidades de prontidão para não afetar a segurança nacional. O senador John McCain (R-AR) se comprometeu a lutar por um projeto similar ao da FAA para proteger o Pentágono.

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