Obama e membros do gabinete reduzem salários

O presidente Barack Obama e membros da Casa Branca anunciaram reduções voluntárias de seus salários, que serão destinadas a órgãos do governo federal. A iniciativa se deu devido aos cortes automáticos do orçamento que entraram em vigor no dia 1o. de março. A diminuição do orçamento tem se traduzido em licenças não-remuneradas, demissões e reduções salariais atingindo, sobretudo, gastos militares e benefícios sociais. No dia 3, Obama declarou que devolverá ao Tesouro 5% de seu pagamento anual, cerca de US$ 400 mil, em solidariedade aos funcionários públicos que serão atingidos pelas medidas. Parte do gabinete do presidente manifestou intenção semelhante. Chuck Hagel, secretário de Defesa, declarou que irá abrir mão de parte de seu salário para cada dia que os funcionários do Pentágono tenham licenças forçadas. O secretário de Estado John Kerry e a secretária de Segurança Doméstica Janet Napolitano comprometeram-se a destinar os mesmos 5% a instituições de caridade. O procurador-geral Eric Holder declarou que doará parte de seu pagamento caso os funcionários do Departamento de Justiça sejam afastados. Os gestos de solidariedade do presidente e de outros membros da administração não encontram respaldo dos congressistas. No mês passado, o Senado aprovou uma emenda à proposta de orçamento para que os senadores destinassem 20% de seus salários à caridade ou ao Tesouro. Entretanto, a Casa ainda não se posicionou sobre a aplicação da medida. Na Câmara, líderes de ambos os partidos deram poucas indicações de que doarão parte de seus pagamentos para minimizar a aplicação dos cortes orçamentários.

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