EUA se preparam para retaliar ciberataques

O diretor do Cyber Command e da Agência de Segurança Nacional dos EUA, general Keith Alexander, informou que o governo está montando 40 grupos para tratar de ameaças cibernéticas. Até 2015, serão 27 equipes focadas em treinamento e vigilância, e outras 13, em eventuais contraofensivas. O anúncio foi feito no dia 12, em audiência no Comitê de Serviços Armados da Câmara. Foi a primeira vez em que a administração Obama admitiu publicamente o preparo para uma possível guerra virtual. No mesmo dia, o Comitê Seleto de Inteligência do Senado realizou sua reunião pública anual sobre as “Ameaças de Segurança Nacional aos EUA”. Na audiência, que acontece desde 1994, autoridades do setor de inteligência apresentam um panorama das principais tendências em ameaças ao país. Participaram da sessão o diretor de Inteligência Nacional, James Clapper; o diretor da CIA, John Brennan; o diretor do FBI, Robert Mueller; o diretor da Agência de Inteligência da Defesa, tenente-coronel Michael Flynn; o diretor do Centro Nacional de Contraterrorismo, Matthew Olsen; e o secretário de Estado adjunto para Inteligência e Investigação, Philip Goldberg. Na sabatina, Clapper afirmou que as ameaças estão cada vez mais interconectadas e virais. Ele destacou que os ciberataques podem paralisar a economia e a infraestrutura do país. Brennan alertou sobre a diversidade e o desafio real das ciberameaças à nação. Ameaças tradicionais, como o programa nuclear da Coreia do Norte, também foram mencionadas.

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