Fed estabelece meta de desemprego a 6,5%

Na última reunião do ano, nos dias 12 e 13, o Fed deu detalhes de seus planos para impulsionar a economia. De maneira inovadora, o Banco atrelou as taxas de juros de curto prazo ao índice de desemprego. O Fed reafirmou a manutenção dos baixos níveis de juros de curto prazo, próximos a zero, até que o índice de desemprego atinja 6,5%. Não haverá alteração nas medidas enquanto a inflação estiver controlada, próxima à meta de 2%. Funcionários da agência admitiram tolerar um índice de inflação de até 2,5% para dar mais flexibilidade à recuperação. De acordo com as projeções, isso manteria o juro de curto prazo perto de zero até 2015; a taxa de desemprego do país está em 7,7%. O Fed também anunciou manutenção dos programas de compra de títulos, que atingirão o valor de US$ 85 bilhões ao mês. O Banco comprará US$ 40 bilhões mensais em títulos hipotecários. Os outros US$ 45 bilhões serão compras de títulos de longo prazo, alterando a chamada Operação Twist. A ação envolvia a compra de títulos de longo-prazo e venda equivalente de títulos de curto-prazo ao mercado. Como seu estoque de títulos de curto-prazo diminuiu, o Fed passará a aumentar a quantidade de reservas no sistema bancário. Na prática, isso significa que o Banco vai imprimir dinheiro para comprar os títulos. Críticos argumentam que a medida pode levar a pressões inflacionárias e que o Fed já tomou medidas demais para tentar estimular a economia. Os problemas do país não seriam financeiros ou monetários, mas orçamentários e fiscais, e precisam ser resolvidos por Casa Branca e Congresso.

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