Campanha revive plano Simpson-Bowles de redução de déficit

Um grupo político bipartidário iniciou, no dia 14, campanha para conseguir apoio ao plano Simpson-Bowles de redução do déficit. O objetivo é recolher 10 milhões de assinaturas para que o projeto seja apresentado ao Congresso e aprovado até 4 de julho de 2013. A ideia é encorajar congressistas a utilizar o plano como base para as negociações do fim do ano sobre os problemas fiscais do país. A petição revive a proposta de 2010 da Comissão Nacional de Responsabilidade Fiscal e Reforma, um painel bipartidário criado pelo presidente Barack Obama, e presidido pelo ex-senador Alan Simpson (R-WY) e por Erksine Bowles, ex-chefe de gabinete de Bill Clinton. Na época, o projeto recebeu apenas 11 dos 14 votos necessários para ser enviado ao Congresso. De acordo com projeções, o plano reduziria a dívida pública de 74% do PIB em 2013, para 60% em 2023 e 40% em 2035, ou o equivalente a US$ 4 trilhões até 2020. A proposta prevê cortes na área de defesa e em gastos discricionários, aumento de impostos, mudanças na aposentadoria e reforma do sistema tributário. Como em 2010, algumas medidas desagradam congressistas de ambos os partidos. Republicanos são contrários às reformas fiscais que aumentariam a carga tributária e ao fim dos incentivos fiscais para ganhos de capital, dividendos e grupos de interesse, além de argumentar que os cortes em programas sociais são pequenos. Já os democratas se opõem às restrições para benefícios sociais, como aposentadoria e saúde pública, à redução no número de funcionários públicos, ao congelamento dos salários e ao limite de gastos governamentais em 21% do PIB.

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