Congresso entra em acordo sobre resolução contínua

No dia 1, o líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV), e o porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), anunciaram acordo para a aprovação de uma resolução contínua. O projeto será elaborado por comitês das duas Casas durante o recesso de 5 semanas, sendo votado em setembro. A resolução deve ter duração de seis meses, entrando em vigor após 30 de setembro, quando termina o atual ano fiscal. Apesar de o partido republicano pressionar pela diminuição do limite de gastos, seus líderes concordaram em manter o teto em US$ 1,047 trilhão, estabelecido pelo Budget Control Act de 2011. Segundo Reid, o acordo trará estabilidade ao Congresso nos próximos meses, quando deverão ser discutidos temas importantes, como a extensão dos cortes de impostos da era Bush e a redução de US$ 55 bilhões no orçamento de defesa. Ainda, o plano permite que o orçamento não seja discutido no “lame-duck”, período pós-eleitoral em que o novo Congresso ainda não terá tomado posse. De acordo com o representante Tom Price (R-GA), o projeto é importante justamente por deixar que a questão orçamentária seja discutida pelo próximo corpo legislativo. Republicanos apoiaram o acerto porque acreditam que seu partido conquistará a maioria do Congresso e Mitt Romney vencerá as eleições presidenciais. Com essa hipotética configuração, seria mais fácil que o orçamento aprovado após a resolução ficasse dentro de suas pretensões. Democratas elogiaram a proposta por ela evitar o risco de paralisação do governo em um período crítico. A Casa Branca também foi favorável ao arranjo, mas ressaltou ser importante aprovar o orçamento final o quanto antes.

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