Pentágono quer intensificar presença militar na Ásia

O Secretário de Defesa Leon Panetta afirmou, no dia 2, que os EUA pretendem reforçar sua presença militar na Ásia até 2020. A declaração foi feita em Cingapura diante de autoridades de defesa de 28 países do continente. A operação, intitulada “Rebalance toward the Asia-Pacific”, irá expandir a força naval, aumentando o número de bases, porta-aviões, submarinos e navios de combate no Mar do Sul da China. Atualmente, 50% dos 285 navios da Marinha estão alocados no Oceano Atlântico e 50% no Oceano Pacífico. Até 2020, o Departamento de Defesa (DOD, na sigla em inglês) pretende alterar a presença no Oceano Pacífico para 60%. O secretário afirmou que ter mais bases no sudeste asiático é estrategicamente importante, uma vez que facilitará a movimentação de navios da costa oeste dos EUA para a Ásia. Analistas veem o reforço como uma tentativa dos EUA de confrontar o crescente poderio chinês, percepção compartilhada por alguns representantes no encontro. Outros líderes asiáticos mostraram-se céticos quanto ao comprometimento dos EUA com a região, uma vez que o Pentágono está ameaçado de sofrer duros cortes orçamentários nos próximos dez anos. O secretário garantiu que a operação será preservada de qualquer redução de verbas e que o objetivo do DOD não é conter as forças chinesas, mas auxiliar na construção de laços multilaterais entre países asiáticos. Panetta insistiu que o propósito é atrair a China para um esforço coletivo na solução de problemas comuns, como ajuda humanitária e proliferação de armas de destruição em massa.

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