Reid não acredita em acordo fiscal antes das eleições

O líder da maioria no senado, Harry Reid (D-NV), afirmou que um acordo bipartidário sobre questões fiscais dificilmente ocorrerá antes das eleições de novembro. Em carta enviada no dia 21, o democrata respondeu às acusações de 41 senadores republicanos liderados por Orrin Hatch (R-UT), divulgadas no dia 17. A oposição culpa o governo Obama e os democratas pela alta taxa de desemprego, pelo impasse nas negociações da redução do déficit em 2011, que levaram ao Budget Control Act (BCA), e por um descompromisso generalizado em relação ao orçamento. A reivindicação principal da carta é a extensão das isenções fiscais da era Bush que, caso não aconteça, acarretará em aumento de impostos de US$ 310 bilhões. Os senadores também alertam para o gatilho automático de cortes do BCA. Caso não seja revogado, reduções de US$ 1,2 trilhão nas áreas de defesa e programas sociais terão início em janeiro de 2013. Reid indicou que os democratas estão comprometidos com as reduções do déficit e em atingir um entendimento sobre os cortes automáticos, desde que um novo acordo seja equilibrado. Na prática, isso significa que novos cortes devem ser compensados com medidas de geração de receita, como aumento de impostos. O senador disse que a aderência cega dos republicanos ao extremismo do Tea Party torna impossível um acordo entre os partidos antes do pleito. Normalmente, o Congresso adota poucas medidas após eleições, esperando a posse dos novos congressistas. No entanto, este ano o Congresso terá de lidar com a extensão dos cortes da era Bush, os cortes automáticos do BCA e o aumento do limite da dívida pública após as eleições de novembro.

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