Obama pune o uso de tecnologias contra direitos humanos

O presidente Barack Obama emitiu, no dia 23, uma ordem executiva com ações inusitadas em favor dos direitos humanos. A medida, anunciada em sua visita ao Museu do Memorial ao Holocausto em Washington, estabelece sanções a companhias e indivíduos na Síria e no Irã que usem as chamadas novas tecnologias para violar direitos humanos. O foco são entidades e pessoas que ajudem os governos a reprimir e perseguir opositores rastreando ligações de celular e rotas de GPS, ou bloqueando a Internet. Entre as punições, estão a proibição de vistos e o impedimento do acesso à rede financeira dos EUA. Tais boicotes são apenas parte de um pacote amplo que inclui outras ferramentas para garantir liberdade política em outros países. A ação abrangente inclui um estudo pelas agências de inteligência sobre o efeito de massacres no exterior para os interesses dos EUA. Outro passo seria estimular empresas de tecnologia a desenvolver meios para que estrangeiros passíveis de perseguição política recebam alertas sobre ameaças. Por fim, o governo pretende operacionalizar o recém criado Conselho de Prevenção de Atrocidades. Samantha Power, presidente do novo órgão e diretora do Escritório de Assuntos Multilaterais de Direitos Humanos do Conselho de Segurança Nacional, afirmou que as medidas presidenciais são uma prova do comprometimento dos EUA com direitos humanos. Embora os alvos iniciais sejam os governos sírio e iraniano, a decisão abre um precedente que poderia ser aplicado em qualquer país.

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