Discussões sobre acordo comercial antecedem viagem de Obama

A implementação do acordo de livre-comércio entre EUA e Colômbia foi alvo de intensos debates durante a semana que precede a visita do presidente Barack Obama ao país. Obama participará, nos dias 14 e 15 de abril, da 6a. Cúpula das Américas, sediada em Cartagena, onde tem encontro marcado com Juan Manuel Santos, presidente colombiano. Há expectativa de que seja anunciada a implementação do acordo comercial, aprovado no Congresso em outubro de 2011, embora o presidente dos EUA já tenha declarado que isto só ocorrerá quando todos os pré-requisitos forem cumpridos pela Colômbia. Em 3 de abril, Richard Trumka, presidente da AFL-CIO, federação de organizações trabalhistas dos EUA, escreveu uma carta a Obama alegando que os compromissos assumidos no Plano de Ação de Direitos Trabalhistas não foram cumpridos pelo governo colombiano. Trumka afirma que ameaças, agressões, e assassinatos de trabalhadores e ativistas de direitos humanos não foram eliminados. No dia 9, Rafael Pardo, ministro do Trabalho da Colômbia, respondeu a Trumka, defendendo que apesar da violência de alguns grupos armados, o sistema democrático colombiano nunca esteve em risco. Segundo Pardo, a Colômbia se esforça para conter a violência e cumpriu plenamente o Plano de Ação. Já no dia 10, congressistas democratas enviaram uma carta a Pardo solicitando o esclarecimento das ações que estão sendo tomadas para cumprir o Plano de Ação. Na mesma semana, o governo colombiano aprovou diversas medidas necessárias para a implementação do acordo, visando efetivá-lo na visita de Obama.

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