Susan Rice defende retomar financiamento à UNESCO

No dia 20, a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, defendeu na Câmara de Representantes que o país volte a financiar a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, na sigla em inglês). A contribuição, que representava 22% do orçamento da agência, foi suspensa em novembro de 2011, quando foi aprovada a admissão da Autoridade Palestina como membro do órgão. O corte de financiamento foi baseado em duas leis, de 1990 e 1994, que impedem os EUA de financiar agências da ONU com membros que não sejam Estados reconhecidos internacionalmente. O intuito da legislação é desestimular iniciativas por parte de palestinos visando ao reconhecimento internacional à margem de negociações de paz com Israel. Porém, a administração Obama incluiu fundos para a UNESCO no orçamento para o ano fiscal de 2013 e tem pressionado o Congresso por mudanças nas leis. Rice pediu que fossem criadas exceções para que o país volte a participar da organização em função de interesses de segurança nacional. A UNESCO possui, por exemplo, um programa para a alfabetização de policiais no Afeganistão, relevante para a estratégia de retirada das tropas dos EUA do país. A fala de Rice, no entanto, não pareceu convencer aos representantes presentes. Kay Granger (R-TX) e muitos de seus colegas sustentam que o corte de fundos foi responsável pelo fim das iniciativas de reconhecimento da Palestina. Steven Rothman (D-NJ) disse reconhecer que a medida produziu efeitos indesejados, mas sublinhou a necessidade de punições para conter ações palestinas dessa natureza.

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