Energia e Meio Ambiente

Comitê aponta irregularidades do DOE no caso Solyndra

A Câmara dos Representantes divulgou, no dia 7, emails da Casa Branca que sugerem irregularidades na renegociação do financiamento da Solyndra. Os emails foram obtidos pelo Comitê de Energia e Comércio, que está à frente das investigações. A indústria de painéis solares decretou falência em agosto, mesmo depois de ter sua dívida refinanciada pelo Departamento de Energia (DOE). A Solyndra foi beneficiada por um programa de garantias de empréstimos do governo em 2009, mas dificuldades financeiras obrigaram a empresa a pedir ao Departamento o refinanciamento da dívida no fim do ano passado. A fim de aprovar a renegociação, o DOE exigiu que a Solyndra se recapitalizasse no mercado privado. Duas empresas de capital de risco que já investiam na Solyndra, Argonaut Venture Capital e Madrone Capital Partners, concordaram em injetar mais US$ 75 milhões. O aporte, no entanto, ficava condicionado ao DOE garantir que, em caso de inadimplência, os investidores privados teriam prioridade sobre o governo no recebimento do capital investido. Após a falência, a transação vem sendo fortemente criticada pelos republicanos, que alegam que a prioridade dada aos investidores privados viola o estatuto do DOE. Outra irregularidade seria o fato de o refinanciamento não ter sido comunicado ao Departamento do Tesouro, que avalizou os empréstimos mediante garantia de reembolso pelo DOE em caso de calote da Solyndra. O DOE contesta a acusação de irregularidade e afirma que a reestruturação no programa de garantias de empréstimos teve por objetivo incentivar a empresa.

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