Câmara discute atividades do Irã no Hemisfério Ocidental

A presidente do Comitê de Assuntos Externos da Câmara, Ileana Ros-Lehtinen (R-FL), promoveu, no dia 2, uma audiência sobre atividades iranianas no Hemisfério Ocidental. A representante destacou a declaração ao Congresso pelo diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, sobre a suposta disposição de líderes iranianos em promover atentados dentro dos EUA. Segundo Ros-Lehtinen, países como Venezuela, Equador, Cuba e Nicarágua servem como plataformas para a atuação de organizações como o Hezbollah, que é próximo ao governo iraniano, e a Força Quds, ligada à Guarda Revolucionária Iraniana. A principal evidência seria o plano de atentado contra o embaixador saudita nos EUA, em outubro passado, em parceria com o cartel mexicano Los Zetas. Outro caso aludido por Ros-Lehtinen refere-se a supostas discussões entre diplomatas no México sobre ciberataques contra a Casa Branca, o FBI, a CIA e algumas instalações nucleares. As acusações levaram à expulsão da cônsul da Venezuela em Miami no início do ano. A representante também acusou o Hezbollah de envolvimento com narcotráfico na tríplice fronteira. Ros-Lehtinen criticou a administração Obama por não dar atenção ao que a representante identifica como uma ameaça à segurança nacional, e pediu mais recursos para monitorar e combater atividades suspeitas. Além das críticas dos representantes, a Casa Branca enfrenta descontentamento no Senado. Líderes republicanos vêm bloqueando a nomeação de embaixadores para a América Latina, principalmente em países aliados do Irã, como forma de protestar contra a política da administração.

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