Energia e Meio Ambiente

EUA e Israel adiam exercícios militares

EUA e Israel concordaram em adiar exercícios militares conjuntos, inicialmente programados para começar em maio, a fim de evitar o agravamento das tensões com o Irã. Os exercícios seriam os maiores da história, envolvendo mais de 5 mil soldados e simulações de medidas de defesa balística de Israel. O treinamento havia sido anunciado em novembro de 2011, pouco após militares dos EUA expressarem preocupação quanto à possibilidade de Israel atacar instalações nucleares iranianas sem avisar à Casa Branca. O presidente Obama e o secretário de Defesa, Leon Panetta, já haviam alertado líderes israelenses sobre as consequências de um ataque preventivo ao Irã. Recentemente, Obama pediu garantias de que o ataque não ocorreria, embora a resposta do país aliado tenha sido vaga. O general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, irá a Israel, no dia 19, para coordenar os esforços de contenção ao Irã. Todavia, militares dos EUA confirmaram que o Pentágono possui um plano de contingência caso o pedido de Obama não seja atendido: um segundo porta-aviões chegou ao Golfo Pérsico e transferências de armas para aliados na região estão sendo aceleradas. A situação com o Irã se tornou mais tensa desde que o país ameaçou fechar o Estreito de Ormuz se os EUA implementarem as recentes sanções aprovadas. Embora analistas não acreditem que o Irã cumpra a ameaça, a simples insinuação pode prejudicar o comércio mundial de petróleo. Outro ponto delicado é o assassinato de um cientista nuclear iraniano no último dia 11, atribuído pelo Irã a EUA e Israel.
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