Energia e Meio Ambiente

Empresas petrolíferas voltam a investir no ocidente

A crescente confiança em fontes energéticas não convencionais tem estimulado as grandes companhias transnacionais de petróleo a direcionar seus investimentos para países desenvolvidos. O petróleo extraído das areias betuminosas no Canadá e o gás de xisto nos EUA estão entre os mais importantes exemplos desse tipo de fonte. Segundo a consultoria PFC Energy, cerca de um terço da produção de petróleo e gás nos EUA será de origem não convencional em 2020. A consultoria também prevê que o país deve se tornar o maior produtor de petróleo e gás do mundo, superando, respectivamente, a Arábia Saudita e a Rússia. O movimento em direção ao ocidente, incluindo o litoral do Brasil, contraria o cenário atual, no qual os principais locais de exploração estão situados em regiões como a África, o Mar Cáspio e o Oriente Médio. Os investimentos em países desenvolvidos e estáveis, mas com jazidas que exigem técnicas dispendiosas, podem se tornar mais atrativos do que aqueles em países politicamente instáveis. Isso deve significar uma mudança na política energética internacional, reduzindo a influência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). A maior produção de petróleo e gás na América do Norte reduz a vulnerabilidade em relação às políticas de países do Oriente Médio. Para os consumidores também haverá benefícios, uma vez que a possibilidade de um choque nos preços será menor. Apesar das vantagens, investimentos em fontes não convencionais sofrem críticas de grupos ambientalistas devido aos riscos de exploração ainda existentes.

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