Senador pede cortes mínimos ao GAO

O senador Tom Coburn (R-OK) enviou, no dia 16, um relatório ao Congresso pedindo que não sejam feitos cortes ao orçamento do Government Accountability Office (GAO). O GAO é o órgão do Congresso responsável por investigar as despesas do governo, identificar possíveis formas de economia, e apurar riscos em outras agências. O projeto de apropriações da Câmara prevê a redução de 6,4% do atual orçamento do GAO, enquanto no Senado os cortes podem chegar a 7,5%. No relatório, Coburn pede US$ 556 milhões para o financiamento da agência ou ao menos a manutenção do valor estabelecido para o ano fiscal 2011, de US$ 546,3 milhões. O documento mostra que, na última década, o orçamento federal aumentou 50% enquanto os fundos para o GAO sofreram cortes de 20%. Coburn argumenta que, enquanto os comitês do Congresso têm agendado menos audiências e vêem o seu ritmo de trabalho diminuído, as demandas por análises e relatórios ao GAO só têm aumentado.  Para o senador, o crescimento das atividades da agência ocorre devido à ineficácia do Congresso. No mês passado, Coburn divulgou relatório demonstrando que o atual código fiscal protege indivíduos de alta renda. Dados apontam que, através de isenções e outros programas federais, milionários recebem benefícios anuais de US$ 30 bilhões. Para Coburn, o governo poderia aumentar sua receita através da eliminação destas isenções, ideia amplamente rejeitada por seus colegas republicanos.

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