Munições cluster mais eficientes são defendidas pelos EUA

Os EUA participam da Quarta Conferência de Revisão da Convenção sobre Certas Armas Convencionais (CCW, na sigla em inglês), entre 14 a 25 de novembro na sede da ONU em Genebra. A CCW, criada em 1980 e assinada pelos EUA em 1995, proíbe o uso de algumas armas que causam sofrimentos desnecessários a combatentes ou afetam indiscriminadamente civis. Os EUA defendem a adoção do VI Protocolo pela CCW, que incluiria a proibição do uso de certas bombas clusters. Esse armamento libera submunições explosivas que podem atingir áreas fora da zona de combate. Outro problema é que tais bombas apresentam alta faliabilidade, uma vez que nem sempre o acionamento do equipamento leva à detonação imediata, o que poderia ocorrer a qualquer tempo no futuro. Os EUA, que produzem munições cluster, consideram o uso dessa arma fundamental para a sua segurança nacional, já que as bombas reduzem gastos materiais e humanos em operações militares. A administração Obama, no entanto, pretende aprovar munições com um limite máximo de faliabilidade de 1%. Assim, bombas que tivessem percentuais superiores seriam banidas pelos países signatários. Grupos de direitos humanos combatem o VI Protocolo, defendendo a adesão de um número maior de países à Convenção sobre Munições Cluster (CCM, na sigla em inglês). A CCM, aprovada em 2010, bane totalmente o uso, a produção e o armazenamento das principais bombas de fragmentação. A Casa Branca a considera um instrumento ineficaz por não ter sido elaborada por um órgão da ONU, nem assinada pelos principais produtores de cluster, como EUA, Rússia e Brasil, entre outros.

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