Manifestantes ocupam Wall Street

Manifestantes acampados no parque Zuccotti têm ocupado as ruas de Wall Street desde o dia 17 de setembro. O movimento é propositalmente difuso e sem líderes, e não há previsão para o fim das manifestações. Os protestos têm como alvo central a influência econômica, principalmente do sistema financeiro, sobre o sistema político do país. O movimento também censura a ganância e a desigualdade social, demanda maiores impostos para os ricos, e pede pelo fim das guerras no Iraque e no Afeganistão. Um manifesto lançado pelo movimento exige que o presidente Barack Obama crie uma Comissão Presidencial para acabar com a influência do dinheiro sobre políticos em Washington. O documento é concluído com a afirmação de que é chegada a hora da democracia tomar o lugar da “corporatocracia”. A ocupação de Wall Street seria uma maneira de chamar atenção do governo e da opinião pública, obrigando o primeiro a escolher entre a vontade do povo ou o lucro das corporações. O movimento, inspirado nos protestos no Egito e na Espanha, afirma que pretende lançar as bases para uma nova dinâmica social nos EUA. Contudo, a cobertura do mesmo pela  imprensa tem enfocado um evento ocorrido em 24 de setembro, quando a polícia de Nova York agiu com truculência para conter uma marcha. Neste dia, além de 87 manifestantes terem sido presos, um policial lançou spray de pimenta em mulheres que estavam fora da área de contenção. A ação foi registrada em vídeos que tiveram grande repercussão na internet.

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