ONU aprova liberação de US$ 1,5 bilhões para oposição líbia

O comitê de sanções do Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta, dia 25, a liberação de US$ 1,5 bilhão ao Conselho Nacional de Transição da Líbia (TNC, na sigla em inglês) em bens congelados pelos EUA. Em fevereiro e março, o Conselho de Segurança congelou cerca de US$ 160 bilhões em bens de Gaddafi e de pessoas próximas a ele, do Banco Central e da Corporação Nacional de Petróleo da Líbia. Dos estimados US$ 37 bilhões retidos pelo governo dos EUA, somente US$ 3 bilhões são ativos líquidos e podem ser transferidos rapidamente. Os EUA apresentaram ao comitê, na quarta, uma proposta de devolver metade do valor ao TNC. A África do Sul, um dos 15 membros do Conselho de Segurança que integram o comitê, se manifestou contrária, pois o documento proposto indicava que a verba seria concedida ao governo legítimo da Líbia. Por não reconhecerem os rebeldes como tal, a África do Sul se opôs à medida. Após mudança no texto, o comitê conseguiu o consenso necessário para a liberação. Dos US$ 1,5 bilhão, um terço irá para empresas privadas como pagamento das dívidas do TNC, um terço para organizações de ajuda humanitária da ONU, e os US$ 500 milhões restantes para um fundo no Qatar mantido por diversas nações para uso do TNC. Devido às incertezas sobre o futuro político da Líbia, nenhum dinheiro será dado diretamente aos rebeldes. O TNC afirmou que necessita urgentemente de ao menos US$ 5 bilhões. Supostamente, este seria o valor necessário para reestabelecer serviços básicos, especialmente eletricidade, e construir apoio político aos líderes rebeldes.

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