Obama trabalha pela independência do Sudão do Sul

O presidente Obama se reuniu, no dia 16, com o enviado especial dos EUA para o Sudão, o embaixador Princeton Lyman, para discutir a delicada situação política no país. O presidente demonstrou preocupação com a retomada dos conflitos desde que, em janeiro último, cerca de 99% da população na região sul do país votou pela secessão. Segundo a Casa Branca, Lyman trabalhará pelo fim das hostilidades e pela viabilização do estabelecimento do novo Estado. O Sudão do Sul se tornará o mais novo país da África ao ser formalizada a sua independência no próximo dia 9 de julho, mas o governo e o Movimento Popular de Libertação do Sudão ainda não chegaram a um acordo em relação às fronteiras e à divisão da renda sobre a produção de petróleo. Enquanto isso, investidas militares do governo se intensificaram em cidades ricas em petróleo no sul, como Abyei. Após interferência da secretária de Estado Hillary Clinton na semana passada, negociadores das duas partes aceitaram, em 20 de junho, desmilitarizar Abyei e permitiram a presença de equipes etíopes de manutenção de paz na região. Cerca de dois milhões de pessoas já morreram na guerra civil sudanesa, que durou mais de duas décadas até o então presidente dos EUA, George W. Bush, promover o Acordo Abrangente de Paz em 2005. Em troca da trégua, os separatistas exigiram a realização de um referendo em 2011 para decidir democraticamente sobre a independência da região.

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