Tim Geithner tenta convencer o Congresso

O secretário do Tesouro Timothy Geithner reuniu-se, no dia 2, com representantes republicanos de primeiro mandato na Câmara para discutir o aumento do limite do endividamento federal. Este grupo de novatos baseou suas campanhas em promessas de combate ao déficit público e de controle aos excessos do governo. Em 31 de maio, em gesto simbólico orquestrado por republicanos, a Câmara votou contra o aumento do limite sem nenhuma contrapartida em cortes de gastos. Nas semanas anteriores, Geither havia chamado tal discussão de “teatro político”. O país alcançou seu limite para emissão de títulos em 16 de maio e a previsão é de que, se o teto não for alterado até 2 agosto, os EUA não terão mais como pagar os juros da dívida. Após a reunião, republicanos disseram-se desencorajados. Geithner defendeu a linha do governo de que o aumento é necessário, enfatizou o impacto catastrófico de uma possível moratória, mas não levou propostas concretas de contrapartidas. Segundo Mike Pompeo (R-KA), Geithner limitou-se a responder as perguntas dos republicanos. De acordo com Kristi Noem (R-SD), a reunião apenas reiterou o fato de que o presidente não tem um plano para solucionar o problema. Representantes do partido haviam estado na Casa Branca no dia anterior a convite do presidente Obama, onde ouviram o mesmo discurso. Também no dia 2, a agência Moody’s alertou para a possibilidade de redução do grau de investimento da dívida do país no próximo mês, caso congressistas não cheguem a um acordo. Apesar disso, investidores permanecem tranquilos e parecem não acreditar na possibilidade de um não-acordo.

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