Resolução contínua aprovada até 18 de março

Na quinta-feira, dia 3, o presidente Barack Obama sancionou a resolução contínua aprovada no Congresso dias antes, que autoriza gastos governamentais até 18 de março. No dia 1, a Câmara aprovou a prorrogação, uma vez que a autorização orçamentária anterior expiraria dia 4. A proposta, de autoria republicana, estende a resolução em duas semanas, mas prevê um corte de US$ 4 bilhões em relação ao orçamento de 2010. Os cortes refletem, em grande parte, as reduções do projeto de orçamento de Obama para 2012, procurando facilitar assim o apoio democrata à medida. A prorrogação foi aprovada no Senado na quarta-feira, 2, uma vez que democratas – incluindo o líder Harry Reid (D-NV) – mudaram sua oposição inicial e decidiram apoiar a medida. A aprovação no Congresso representou uma derrota da Casa Branca, que defendia uma extensão de 1 mês, com US$ 8 bilhões em cortes de gastos. A curta prorrogação aprovada visa dar mais tempo para as negociações em torno do projeto de lei republicano sobre gastos para o fim do ano fiscal. O projeto corta US$ 60 bilhões em gastos – uma cifra que democratas consideram exagerada. Economistas da Goldman Sachs e da Moody’s Analytics estimam que tais cortes reduziriam o crescimento dos EUA em dois pontos percentuais pelos próximos dois trimestres e provocariam a perda de 700 mil empregos. Tais análises irritaram a oposição: o porta-voz da Câmara John Boehner (R-OH) classificou os economistas de “partidários democratas”. O Congresso tem agora duas semanas para aprovar a lei de gastos para o fim do ano fiscal antes de uma paralisação do governo.

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