Obama e republicanos contra destinações específicas

Congressistas republicanos e o presidente Barack Obama divergem em inúmeras questões, mas tem concordado em pôr um fim as destinações específicas nas leis de orçamento. A pressão conjunta exercida pelo presidente e por líderes do partido resultaram no bloqueio temporário das destinações de verbas para estados e programas específicos. Em 1 de fevereiro, o Senador Daniel Inouye (D-HI), presidente do Comitê de Apropriações do Senado, comprometeu-se a não aprovar, pelos próximos dois anos, projetos de lei contendo “earmarks”, nome pelo qual a prática é conhecida. O senador, antigo defensor das destinações específicas de orçamento, afirmou ser inútil a aprovação de tais propostas no momento atual. Até o líder da maioria do Senado, Harry Reid (D-NV), defensor da prática, parece vencido. Obama afirmou que vetaria leis dessa natureza em discurso do Estado de União. Na Câmara, o líder da maioria John Boehner (R-OH) também instituiu seu fim, cumprindo promessas eleitorais de seu partido no ano passado. Pressões da ala Tea Party fizeram com que experientes senadores republicanos mudassem de posição e aprovassem uma moratória aos “earmarks” para os próximos dois anos dentro da bancada republicana no Senado. Defensores das destinações específicas argumentam que a função dos congressistas é representar e defender os interesses de seus estados, o que legitimaria a prática. Mas o clima geral em Washington é de que o repúdio aos “earmarks” representaria um novo momento de prestação de contas do governo e redução de gastos públicos.

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