Energia e Meio Ambiente

Energia e clima aproximam China e EUA

O Departamento de Energia dos EUA e a Administração Nacional de Energia da China vêm incentivando projetos de energia limpa entre empresas dos dois países. Encontros empresariais, ocorridos simultaneamente à visita do presidente Hu Jintao a Washington na semana passada, estabeleceram parcerias para desenvolvimento e comercialização de equipamentos eólicos e solares, turbinas a gás, e captura e sequestro de carbono. A American Electric Power trabalhará com a China Huaneng em tecnologia de redução de carbono; a GE Energy fez parceria com a Shenhua Group para venda de tecnologia limpa de carvão. Outras empresas, como Alcoa e China Power Investment, planejam investir US$ 7,5 bilhões em alumínio e projetos energéticos. A expectativa é de que as ações gerem US$ 45 bilhões em exportações e 230.000 postos de trabalho nos EUA. Pesquisas também vêm sendo promovidas desde o ano passado pelo consórcio U.S.-China Clean Energy Research Center, que reúne universidades, indústrias e agências governamentais de ambos os países. A iniciativa atenua, embora não elimine, insatisfações recíprocas. Os EUA se queixam de subsídios à indústria de energia alternativa e da restrição das exportações de minerais raros pela China, ao passo que esta critica a lei que impede o Departamento de Defesa de comprar seus painéis solares. Entretanto, é no plano doméstico que as diferenças se revelam mais profundas. Enquanto o governo chinês investe em tecnologia de baixo carbono para promover crescimento econômico e segurança energética, a administração Obama enfrenta a resistência do Congresso para aprovar legislação ambiental e de energia.

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