Energia e Meio Ambiente

Prorrogados por mais um ano os benefícios ao etanol de milho

O pacote fiscal assinado por Barack Obama na sexta-feira, dia 17, não compreende apenas a manutenção dos cortes de impostos da era Bush, mas também dos subsídios para indústrias de energia alternativa. Grupos comemoraram a extensão do Treasury Grant Program, que prevê ajuda financeira direta para setores de energia solar e eólica, ainda considerados dependentes de investimentos estatais para se consolidarem no mercado nacional de energia. O resultado da votação também permitiu a extensão dos benefícios ao etanol de milho doméstico por mais um ano, como os US$ 0,45 por galão adicionado à gasolina pelas refinarias e os US$ 0,10 para pequenos produtores. A proteção manteve a tarifação de US$ 0,54 sobre importações, barreira que afeta principalmente o etanol de cana-de-açúcar brasileiro, segundo maior no mundo em volume de produção. O biodiesel teve reativado o subsídio de US$ 1 por galão, benefício que havia sido interrompido em 2009. Representantes de uma coalizão formada por ambientalistas, consumidores e indústrias que usam milho para outras atividades consideram inapropriado o governo gastar mais $6 bilhões com subsídios para um setor já amadurecido. Para eles, o etanol absorve 40% da produção nacional de milho, o que inflaciona o preço da commodity e dos alimentos derivados. A decisão do Congresso ocorreu depois de quase um ano de batalha de interesses opostos, principalmente entre congressistas e lobistas dos estados que sediam as usinas de etanol e estados produtores de milho voltado para o setor alimentício.

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