Resenha de ‘Nuestra América, Estados Unidos y China: transición geopolítica del sistema mundial’

Bandeiras de EUA e China, respectivamente (Crédito: Departamento americano da Agricultura/Lance Cheung/Flickr)
Dossiê “100 Dias de Trump 2.0”
Por Matheus de Oliveira Pereira* [Resenha OPEU]
Introdução
A escalada da rivalidade entre China e Estados Unidos é, há anos, um dos principais motores da política internacional contemporânea — e as histriônicas medidas adotadas pelo governo Trump desde seu retorno à Casa Branca, em janeiro de 2025, indicam que essa dinâmica está longe de se estabilizar. Nesse contexto, a América Latina emerge como um espaço particularmente sensível: historicamente subordinada à hegemonia norte-americana, a região tem aprofundado seus vínculos econômicos e políticos com a China, convertendo-se em terreno privilegiado para análise das disputas entre as duas potências.
Nesse sentido, o esforço de pensar as implicações deste quadro e o cardápio de opções disponíveis para os países da região são crescentes, dando origem a uma expressiva literatura, para a qual a obra Nuestra América, Estados Unidos y China: Transición geopolítica del sistema mundial (2025), organizada por Gabriel Merino e Leandro Morgenfeld, representa uma adição bastante oportuna. Publicado em 2025 pelo Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO) e Batalla de Ideas, o volume surge em um momento especialmente crítico, em que as medidas adotadas pelo governo de Donald Trump já confirmam muitos dos prognósticos mais pessimistas e ampliam a incerteza na região.
A obra analisa a conjuntura recente, de uma perspectiva e propósitos claros, inscritos em uma larga tradição de pensamento crítico orientado pelo marxismo, que produziu algumas das mais originais e férteis contribuições intelectuais da região – como a teoria da dependência. O livro parte, ainda, de uma ambição clara: pensar uma questão central das Relações Internacionais contemporâneas desde o Sul, articulando história, empiria e teoria para analisar o quadro atual sem se render à reprodução acrítica dos binarismos que marcam parte expressiva das análises convencionais. Com esse intuito, propõe uma leitura matizada, e mais complexa, da realidade em curso.
A publicação coroa duas décadas de trabalho do Grupo de Estudos sobre os Estados Unidos (GT EE.UU.), criado em 2004 no âmbito do CLACSO, cuja hipótese central era a crise da hegemonia estadunidense. O grupo se destaca por adotar uma perspectiva enraizada na América Latina, atenta às especificidades regionais e ao papel persistente do imperialismo contemporâneo no continente. Mais recentemente, soma-se a esse esforço o GT China, criado em 2019 para analisar o papel da potência asiática no sistema mundial e suas implicações para os países do Sul Global. A coletânea se insere também em um conjunto de publicações recentes, sob o selo CLACSO, composto pelas obras Geopolítica imperial (2020), que examina as estratégias dos Estados Unidos no século XXI; China y el nuevo mapa del poder mundial (2022), que analisa a ascensão chinesa de perspectivas latino-americanas; e Nuestra América frente a la doctrina Monroe (2023), de Leandro Morgenfeld, que reconstrói a longa trajetória de ingerência imperial no hemisfério.
Estruturado em três partes — que vão dos marcos conceituais às experiências nacionais e à disputa por setores estratégicos específicos —, o livro propõe um exercício coletivo de leitura crítica das transformações globais, destacando o impacto que estas transformações têm sobre a América Latina não apenas em termos de constrangimentos, mas, também, de oportunidades.
Assinada pelos organizadores da obra, a introdução define o tom do livro, ao destacar a aceleração da transição hegemônica global e a necessidade de uma leitura geopolítica, do ponto de vista de Nuestra América. Os autores sustentam que a (des)ordem do sistema internacional pós-Guerra Fria é evidente e que a região não deve ser tratada como mero objeto de disputa. Em vez disso, propõem o conceito de “Guerra Mundial Híbrida e Fragmentada” como chave interpretativa do presente, em contraste com a narrativa da “Nova Guerra Fria”.
Nesse sentido, os editores defendem a necessidade de adoção de abordagens autóctones, informadas pelas experiências e pelos interesses da região, e advertem para a imprecisão heurística e política que os termos em que se dão os debates na Europa e Estados Unidos contêm. Uma leitura possível, segundo os autores, é considerar que o contexto atual pode representar uma democratização efetiva da ordem mundial. Destacam, ainda, um “trilema” para a América Latina: aprofundar sua condição periférica sob um EUA em declínio; aceitar uma nova dependência econômica da China, acompanhada de subordinação político-diplomática ao Ocidente; ou, alternativamente, explorar o contexto multipolar para se constituir como um polo autônomo.
Primeira seção: estado da arte e contexto sistêmico
A primeira parte do livro é dedicada à dimensão sistêmica da questão, recuperando debates de longa duração sobre o declínio da hegemonia norte-americana, a crise do sistema-mundo e a possibilidade de estarmos vivendo um caos sistêmico e, portanto, uma transição hegemônica.
O primeiro capítulo da seção é assinado por Gabriel Merino, professor da Universidade Nacional de La Plata (Argentina). O autor examina o cenário pós-pandemia, marcado por tensões em torno de Taiwan, pela guerra tecnológica e comercial entre EUA e China, pela escalada na Ucrânia e por disputas informacionais. Merino interpreta a Guerra Mundial Híbrida como expressão da crise prolongada da hegemonia anglo-estadunidense, em curso desde 2008. O capítulo delimita conceitos centrais para a obra, como a distinção entre a guerra híbrida e a chamada “Nova Guerra Fria”, e analisa seus principais eixos, com atenção especial à posição ambígua da América Latina — oscilando entre o papel subordinado de “pátio traseiro” e o potencial de se afirmar como “polo emergente”.
O autor compara os modelos de inserção externa promovidos por EUA e China: enquanto os Estados Unidos, sob a Doutrina Monroe, buscam preservar uma exclusividade de influência, a China se orienta pelos Cinco Princípios de Coexistência Pacífica — soberania, não ingerência, igualdade, benefício mútuo e competição regulada —, sem reproduzir os mecanismos imperiais tradicionais. Merino também analisa os principais focos da projeção estadunidense: Taiwan, a ampliação da OTAN e o controle de regiões sensíveis da Eurásia (Europa Oriental, Oriente Médio, Ásia-Pacífico), além da crescente preocupação com a presença chinesa no Oriente Médio e no Indo-Pacífico. Por fim, detalha as iniciativas dos EUA para conter a influência chinesa na América Latina — incluindo presença militar, pressões diplomáticas e apoio a mudanças de governo. O caso da Argentina sob Javier Milei é citado como exemplo de alinhamento incondicional ao eixo Washington-OTAN.
A análise sistêmica é desenvolvida, na sequência, nos capítulos de Carlos Eduardo Martins, Atilio Boron e Claudio Katz. Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Martins recupera o quadro da Teoria do Sistema-Mundo e dos ciclos de Kondratieff para elaborar o diagnóstico de que a crise financeira de 2008 é um marco da fase terminal da hegemonia estadunidense. Este declínio está caracterizado pela transição do imperialismo informal para um imperialismo direto, simbolizado pelo trumpismo. Nesse cenário, Trump emerge como figura central de um projeto neoconservador autoritário, que mistura protecionismo, unilateralismo e mobilização de massas descontentes, confrontando os pilares do liberalismo político e econômico, não com vistas à superação das contradições inerentes ao capitalismo neoliberal, mas como forma de preservação das condições políticas que asseguram sua continuidade.
Um dos principais cientistas sociais da Argentina, Boron complementa essa perspectiva, ao traçar a trajetória histórica das relações sino-americanas, evidenciando como o expansionismo econômico da China, especialmente após sua entrada na OMC, desestabiliza o modelo tradicional de dominação dos EUA. A emergência da China não se dá por meio de força militar, mas sim por uma diplomacia econômica eficaz, marcada por investimentos estratégicos e pela promoção de uma ordem multipolar. O autor sublinha o papel das sanções, do militarismo seletivo e da “ambiguidade estratégica” dos EUA diante do avanço chinês. Katz, por sua vez, desloca o foco para a América Latina, descrevendo a região como palco da nova Guerra Fria. Com abundantes recursos naturais, o subcontinente se torna terreno disputado entre os dois gigantes. Pautada por pragmatismo econômico, a política chinesa, contrasta com a estratégia errática e declinante de Washington, incapaz de oferecer contrapartidas significativas às elites locais.
Encerrando a primeira seção do livro, Ada Celsa Cabrera García, Eduardo Crivelli Minutti e Giuseppe Lo Brutto ampliam a discussão, ao examinarem a cooperação Sul-Sul promovida pela China na América Latina, tendo como pano de fundo a erosão da hegemonia estadunidense. O capítulo argumenta que, no quadro de um declínio relativo de sua hegemonia, os Estados Unidos têm buscado “securitizar” a cooperação hemisférica e reforçar o neoliberalismo na região, conforme exposto em iniciativas como a Aliança para a Prosperidade Econômica nas Américas (APEP) e Cúpula da Democracia. Neste sentido, o contraponto da China não poderia ser mais evidente: a partir de uma posição discursiva de crítica à hegemonia, ao unilateralismo, e de defesa da cooperação Sul-Sul, a China avança na América Latina, apresentando-se como parceira e fortalecendo uma agenda econômica sem envolver condicionalidades políticas explícitas – como é praxe no trato dos EUA.
Segunda seção: uma perspectiva cartográfica
Se a primeira seção tem caráter diagnóstico, delineando linhas de fratura na ordem internacional, a segunda adota uma perspectiva cartográfica, ao mapear como essas tensões se manifestam em experiências nacionais e sub-regionais. Ela se inicia com a análise de Carlos Raimundi sobre o quadro institucional fragmentado da América Latina. Em vez de lamentar a estagnação da integração, Raimundi busca compreender suas causas. Examina organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) não somente como instrumentos ou obstáculos, mas como arenas de disputa ideológica — espaços onde a memória da subordinação colonial confronta a aspiração por soberania. Suas reflexões, embora normativas, colocam uma questão central: é possível reimaginar a integração regional fora da inércia das estruturas atlânticas?
A bacia do Caribe, frequentemente marginalizada nas análises hemisféricas, ganha protagonismo no capítulo de Lourdes Regueiro Bello, Claudia Marín Suárez e Luis René Fernández Tabío. O foco nos países da Comunidade e do Mercado Comum do Caribe (CARICOM) vai além do recorte sub-regional: funciona como teste para a hipótese central do livro — a de que mesmo pequenos Estados, situados em zonas de atrito entre potências, conservam margens de manobra. Os autores mostram como esses países oscilam entre as exigências securitárias dos EUA e as oportunidades de financiamento e infraestrutura oferecidas pela China, recorrendo à flexibilidade diplomática como estratégia de sobrevivência. Ao reposicionar os chamados “atores periféricos” como agentes diplomáticos ativos, o capítulo amplia o escopo da análise regional.
Essa atenção à diversidade de trajetórias nacionais prossegue no capítulo de Jaime Zuluaga sobre a Colômbia, posicionada há décadas como peça-chave da arquitetura militar dos EUA no hemisfério. Zuluaga examina as mudanças introduzidas pelo governo de Gustavo Petro, especialmente no campo das parcerias com a China e do multilateralismo regional. Em vez de sugerir uma ruptura clara, o capítulo investiga as limitações estruturais e os dissensos internos que condicionam as opções de política externa colombiana. Trata-se, portanto, de um estudo de caso sobre um país que ainda não se reorientou por completo, mas que tampouco permanece integralmente alinhado, um estado de certa latência que pode se constituir como objeto de interesse para compreensão do quadro regional mais amplo.
A seção se encerra com a análise de Leandro Morgenfeld sobre a Argentina. Morgenfeld delineia a trajetória das relações sino-argentinas desde 1972, destacando marcos como a Parceria Estratégica Integral, de 2014, e os acordos com o Banco Central chinês. Ainda assim, observa que a relação segue desigual: a pauta exportadora argentina continua primarizada, o déficit comercial com a China persiste, e os investimentos chineses, embora relevantes, atendem a interesses próprios, e não necessariamente articulados a metas de desenvolvimento nacional na Argentina. Os Estados Unidos, por sua vez, conservam uma posição baseada nas noções da Doutrina Monroe, que considera a região como seu “quintal”, e apostam na histórica influência diplomático-militar e em pressões econômicas para conter a China na região.
Em relação à conjuntura, o autor analisa a política externa do governo Milei como um exercício de alinhamento aos Estados Unidos, que é funcional aos interesses norte-americanos, mas bastante arriscado do ponto de vista dos interesses argentinos — inclusive por, potencialmente, comprometer compromissos e acordos assumidos com os chineses. Essa inflexão é interpretada não apenas como um reposicionamento de ocasião, mas como um retrocesso que pode comprometer a soberania nacional e limitar as opções de desenvolvimento ante um mundo multipolar em formação. Neste sentido, o autor propõe a retomada de um projeto de unidade regional sob inspiração dos ideais bolivarianos, que permitam, efetivamente, fortalecer a posição regional em meio ao quadro de disputas hegemônicas.
Terceira seção: análise setorial e temática
A terceira e última seção desloca o foco para setores específicos: os domínios concretos, nos quais as disputas globais se materializam em infraestruturas, recursos e tecnologias. Juan Ramón Quintana e Loreta Tellería abrem esse bloco com uma genealogia da doutrina militar dos EUA na América Latina, culminando no conceito de “dissuasão integrada”. Sob a lógica de uma “guerra preventiva ampliada”, os EUA articulam presença militar, vigilância tecnológica, diplomacia coercitiva e alianças securitárias. A militarização da política externa norte-americana aparece, assim, não como reação excepcional, mas como elemento estruturante da presença regional dos EUA, moldando, ademais, agendas civis.
A persistência de padrões assimétricos também se revela na análise de Ariela Ruiz Caro sobre soberania tecnológica. Com foco nas redes 5G, Inteligência Artificial e infraestrutura digital, ela argumenta que a América Latina se tornou campo de disputa infraestrutural. A pressão dos EUA para barrar a Huawei e outras empresas chinesas é interpretada não somente como expressão de uma guerra comercial, mas como uma tentativa de reconfigurar os mecanismos de controle hemisférico. O mérito da análise de Ruiz Caro reside em sua sobriedade: ela não idealiza o alinhamento com a China, nem o apresenta como solução emancipatória.
Infraestrutura, em sentido mais literal, é o tema do capítulo de Laura Bogado Bordazar e Sebastián Schulz. A partir de estudos de caso envolvendo portos, usinas e corredores de dados, os autores investigam a presença chinesa na construção de ativos logísticos. Estão particularmente atentos à política da visibilidade: quais projetos são celebrados, quais geram resistência e quais são renegociados em silêncio. A análise demonstra que a expansão da infraestrutura chinesa nem sempre implica soberania para o desenvolvimento. Pelo contrário, pode gerar novas dependências, assimetrias e oportunidades de barganha para elites locais.
Em linha semelhante, Bernardo Salgado Rodrigues e Elias Jabbour exploram a geopolítica dos semicondutores — um tema raramente vinculado à América Latina. Ao examinar as cadeias produtivas de empresas taiwanesas e sul-coreanas, os autores propõem um deslocamento de perspectiva. A periferia regional não é ausência, e sim posição estrutural — fora dos centros decisórios da produção, mas vulnerável às suas disrupções. Embora o capítulo seja mais conceitual que empírico, amplia o escopo temático do volume, ao conectar escassez tecnológica e inserção regional em uma economia interdependente.
O livro se encerra com a análise de Julián Bilmes, Pablo Fuentes e Solange Castañeda sobre o Triângulo do Lítio (Argentina, Bolívia e Chile). A força do capítulo está em articular soberania, ecologia e disputa geopolítica sem ceder a simplificações. Em vez de tratar o lítio como maldição ou salvação, os autores mostram como empresas chinesas, elites locais e instituições multilaterais disputam — e, por vezes, convergem — o controle das cadeias de valor. Sua abordagem rejeita a separação entre política de recursos e estratégias globais. Com isso, transforma o lítio não somente em commodity, mas em metáfora condensada dos impasses latino-americanos diante de uma globalização cada vez mais contestada.
Conclusão
Ao final de Nuestra América, Estados Unidos y China, uma proposição já se delineia com clareza. Embora marcado por assimetrias e riscos, o atual momento geopolítico abre possibilidades para a renovação conceitual e política — desde que analisado de uma perspectiva situada. Um dos méritos da obra está na forma como a bibliografia ostensiva é elaborada. Em vez de adotar modelos analíticos consolidados de maneira acrítica, os autores buscam reelaborar conceitos com base nas especificidades latino-americanas. A teoria global não é rejeitada nem reproduzida mecanicamente: ela é tensionada e ressignificada à luz da história regional, das disputas por recursos e das trajetórias institucionais. Essa operação permite construir análises que dialogam com debates internacionais sem perder de vista as particularidades do contexto em que se inserem.
Como sói ocorrer em coletâneas como esta, contudo, o texto, ao ser visto em conjunto, destaca-se por algumas irregularidades e oscilações seja do ponto de vista diagnóstico, seja teórico-conceitual. No primeiro caso, trata-se de uma heterogeneidade bem-vinda e que não compromete a integridade do livro, cujas bases epistemológicas são bem mais coesas. Do ponto de vista conceitual, porém, o volume deixa em aberto uma classificação unívoca sobre a rivalidade hegemônica em curso – com alguns capítulos preservando o rótulo da “nova Guerra Fria”, e com pouca recuperação do conceito de “Guerra Mundial Híbrida e Fragmentada”, proposto por Merino, e merecedor de uma reflexão mais detida.
De todo modo, a organização editorial do livro contribui para a consistência do argumento geral, mesmo diante da diversidade de perspectivas que informam os diferentes capítulos, articulando satisfatoriamente contribuições mais ensaísticas e textos de maior fôlego empírico. Em parte por causa desta característica é que a obra tem relevância para além do debate puramente acadêmico, fornecendo elementos que podem subsidiar intervenções no debate público e interessar formuladores de políticas e atores institucionais – o que, sem dúvida, é algo que vai ao encontro do propósito dos autores.
Em vez de oferecer respostas conclusivas, a obra propõe caminhos interpretativos que contribuem para pensar alternativas em um mundo em transformação. Para a América Latina e o Caribe — cujas elites oscilam entre a fidelidade atlantista e a atração por uma ordem sino-centrada —, trata-se de um exercício relevante de reflexão crítica sobre a inserção internacional como construção ativa de autonomia.
Sobre o livro
Título: Nuestra América, Estados Unidos y China: transición geopolítica del sistema mundial
Organizadores: Leandro Morgenfeld e Gabriel Merino
Editora: CLACSO
Ano de publicação: 2025
Número de páginas: 442
Acesso e download em: https://libreria.clacso.org/publicacion.php?p=4259&c=1
* Matheus de Oliveira Pereira é doutor em Relações Internacionais, pesquisador do INCT-INEU e professor na Fundação Armando Álvares Penteado.
** Primeira revisão: Victor Cabral. Revisão e edição finais: Tatiana Teixeira. Recebido em 2 de maio de 2025. Este Informe não reflete, necessariamente, a opinião do OPEU, ou do INCT-INEU.
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