Reunião entre Dilma e Obama reaproxima Brasil e EUA

O encontro entre os líderes do Brasil e dos EUA na 7a. Cúpula das Américas, no dia 11, pode significar melhora nas relações bilaterais. Dilma Rousseff e Barack Obama definiram a data de 30 de junho para a próxima visita da presidente brasileira aos EUA. A viagem será um acontecimento importante por indicar superação do atrito causado pelos escândalos da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Em 2013, revelações feitas por Edward Snowden provaram que a NSA espionava a comunicação da presidência, outros órgãos do governo brasileiro e a Petrobrás. A consequência imediata na ocasião foi o cancelamento da visita de Estado de Dilma aos EUA, marcada para poucas semanas depois. Em pronunciamento no Panamá, Obama disse estar contente com a ida de Dilma a Washington, quando poderão tratar de interesses mútuos em energia, turismo, educação, tecnologia e mudança climática. Obama mencionou a importância do Brasil como liderança regional e em muitas questões globais. A presidente brasileira não fez referência à espionagem, preferindo enfatizar a continuidade das sólidas relações e da cooperação entre os dois países. A reaproximação é mutuamente oportuna. Para o Brasil, representa oportunidades comerciais importantes no momento em que o governo brasileiro atravessa uma crise política e econômica. No caso dos EUA, significa a possibilidade de maior diálogo com uma força regional em meio à crescente influência chinesa na América Latina e um canal importante para tentar atenuar a tensão com a Venezuela.

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