Desemprego cai para 6,3% em abril

O Departamento do Trabalho anunciou, no dia 2, queda na taxa de desemprego nos EUA para 6,3% em abril. O órgão reportou a criação de 288 mil vagas no mês, o quarto maior crescimento em empregos desde 2009. Os setores ligados ao consumo são os grandes responsáveis pelo crescimento do emprego. O varejo gerou 35 mil vagas e o setor de alimentação fora do lar criaram 33 mil novos empregos. O Departamento também revisou a estimativa para criação de empregos dos últimos três meses. O crescimento foi em média de 238 mil vagas, resultado considerado melhor do que 2013. O relatório atenuou a preocupação de empresários e do governo após uma expansão de apenas 0,1% da economia no primeiro quadrimestre do ano. Entretanto, analistas apontam que o declínio no desemprego não é prova de melhora significativa. Em abril, houve uma redução de 806 mil pessoas na força de trabalho, gerando a queda brusca no índice de desemprego. Parte desse número é devido às novas aposentadorias no mês, mas o restante representa indivíduos que desistiram de procurar trabalho ou buscar novas e melhores colocações. Além disso, o mercado de trabalho teve poucos ingressantes, o que frustrou as expectativas dos economistas. O êxodo de trabalhadores é acompanhado pela manutenção dos baixos salários, limitando a capacidade de consumo da população. Em média, um funcionário nos EUA recebe US$ 24,31 por hora, apenas 1,9% a mais do que em 2013. Aproximadamente 10 milhões de pessoas permaneceram desempregadas em abril. Desse total, mais de 3 milhões buscam uma ocupação há 6 meses ou mais. Cerca de 7,5 milhões permaneceram em empregos temporários por não conseguirem vaga em tempo integral.

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