Fed não altera programa de compra de títulos

O Fed informou, no dia 30, que vai manter o ritmo de seu programa de compra de títulos. A decisão foi tomada por 9 votos a 1 durante a reunião de outubro do Federal Open Market Commitee (FOMC, na sigla em inglês). Com o objetivo de manter baixas as taxas de juros de longo prazo e estimular a economia, o Banco Central adquire mensalmente títulos e papéis lastreados em hipotecas, totalizando US$ 85 bilhões. O anúncio já era esperado e não causou grande agitação nos mercados financeiros. No mês passado, o Fed surpreendeu ao manter a medida de estímulo, após ter sinalizado que o início de uma redução das compras seria provável nos próximos meses. Junto do fechamento do governo, que prejudicou a economia em outubro, a decisão de setembro levou os observadores a assumir que o Banco aguardaria mais alguns meses antes de iniciar cortes no programa. Para analistas, apesar de as chances serem modestas, a possibilidade de redução em dezembro não está descartada. No momento, porém, o FOMC parece confortável com os níveis reduzidos das taxas de juros. Em declaração, o órgão citou o enfraquecimento da recuperação no mercado imobiliário e mostrou frustração com o ritmo de redução do desemprego. O comunicado também afirma que a política fiscal do país está restringindo o crescimento econômico. A melhora dos indicadores econômicos, e especialmente da taxa de desemprego, é condição para que o programa seja alterado. Entretanto, membros do FOMC e alguns republicanos temem que o prolongamento da medida leve à inflação e crie bolhas financeiras. Dados recentes indicam inflação de 1,2% nos últimos doze meses, nível inferior à meta de 2% do Fed.

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