Congresso aprova acordo que encerra paralisia do governo

O Congresso aprovou, no dia 16, o plano elaborado pelo Senado que põe fim à paralisia dos serviços públicos, e evita o calote iminente e inédito dos EUA. Depois de semanas de negociações, os congressistas têm até 13 de dezembro próximo para chegar a um compromisso orçamentário e fiscal de longo prazo. Por 81 votos a favor e 18 contra, o Senado aprovou o pacote que financia o governo até 15 de janeiro de 2014 e eleva o teto da dívida até 7 de fevereiro. Na Câmara, foram 285 votos a favor e 144 contra. Em ambas as Casas, os democratas apoiaram o projeto em massa. Presidenciáveis republicanos antagonizaram o acordo, entre eles os senadores Rand Paul (R-KY) e Marco Rubio (R-FL), e o representante Paul Ryan (R-WI). O presidente Barack Obama sancionou o projeto na madrugada do dia 17, o que significará o retorno ao trabalho de milhares de funcionários públicos e a reabertura de parques nacionais, museus e outros serviços não essenciais. Os cerca de 800 mil servidores federais postos sob licença não remunerada receberão o salário retroativo ao início da paralisia do governo. No texto, a única mudança na lei da reforma de saúde, principal ponto do impasse, foi a exigência de novo processo de verificação de renda dos usuários para obtenção de subsídios federais. Na véspera, a agência classificadora de risco Fitch divulgou que colocaria sob observação a avaliação de crédito AAA dos EUA, com possibilidade de rebaixamento. Junto com a alta rejeição da opinião pública, o anúncio da Fitch se tornou mais um elemento de pressão sobre os congressistas republicanos.

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