EUA planejam venda de armas para Omã

O secretário de Estado John Kerry anunciou planos para a venda de equipamentos bélicos para Omã. A declaração foi feita no dia 22, durante visita do secretário ao país árabe. Os artefatos em questão são fabricados pela Raytheon, empresa bélica nos EUA que tem o maior percentual de receita obtida com vendas ao exterior. Funcionários do Departamento de Estado disseram que o negócio é estimado em US$ 2,1 bilhão, mas ainda depende de acertos sobre manutenção técnica. A negociação começou em 2011, quando o Departamento de Defesa notificou o Congresso sobre a intenção de vender US$ 1,25 bilhão para as Forças Armadas de Omã. O valor naquele ano incluía sistemas antiáereos Avenger, mísseis Stinger e mísseis ar-ar de médio alcance, que seriam financiados com a ajuda dos EUA. As baterias antiaéreas protegeriam o país de ataques com mísseis teleguiados, drones e caças. A verba atual prevê outros itens negociados diretamente entre as autoridades de Omã e o fabricante. Além de ser um aliado, Omã é estrategicamente importante para os EUA. O país tem a maior parte de seu território localizada no Mar Arábico. Além disso, um enclave no Golfo Pérsico o posiciona em frente ao Irã, no Estreito de Ormuz. Com um fluxo de aproximadamente 40% do comércio global de petróleo, Ormuz é considerada a mais crítica passagem marítima no mundo. Seu eventual fechamento em função de um conflito teria impacto profundo no fornecimento e no preço global de energia.

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