Senadores trabalham em plano de reforma da imigração

Os senadores Charles Schumer (D-NY) e Lindsey Graham (R-SC) anunciaram, no dia 11, a retomada de negociações para reforma das leis de imigração dos EUA. Em 2010, a dupla promoveu um plano de ação em 4 etapas, que envolvia identificação biométrica nos cartões de seguridade social, fortalecimento da vigilância fronteiriça, admissão de trabalhadores temporários, e um processo de legalização de imigrantes ilegais. O anúncio ocorreu 3 dias após o porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), indicar que congressistas e presidente devem buscar acordo sobre mudanças significantes nas leis de imigração. Analistas entendem que houve uma mudança no posicionamento dos republicanos, que historicamente são contrários a alterações na legislação sobre o tema. O motivo apontado foi os resultados negativos do partido nas eleições deste ano. Indivíduos de origem latina representaram cerca de 10% do total de eleitores no pleito. Dentre esse grupo, o presidente Barack Obama recebeu 71% dos votos, enquanto o candidato republicano alcançou apenas 27%. A vantagem de 44 pontos percentuais foi maior do que a observada na disputa presidencial de 2008, quando a liderança de Obama sobre o senador John McCain (R-AZ) no voto latino foi de 36 pontos. Especialistas acreditam que a postura mais rígida de Romney sobre imigração não agradou o eleitorado hispânico. Obama, por sua vez, já demonstrou que está disposto a considerar reformas. Em junho, o presidente assinou uma ordem executiva que impede a deportação de imigrantes ilegais que tenham chegado aos EUA com menos de 16 anos e lhes concede autorização para trabalho.

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