Brasil mantém acordo com EUA sobre algodão

O Brasil anunciou, no dia 23, que manterá o acordo de 2010, referente aos subsídios dos EUA a produtores de algodão. O anúncio, feito durante sessão do Órgão de Solução de Controvérsias da OMC, mantém a decisão brasileira de não impor retaliações aos EUA. No encontro, funcionários do governo brasileiro afirmaram que estão observando o andamento das discussões sobre a Farm Bill no Congresso dos EUA. Pontos das propostas discutidas aparentam não estar de acordo com resoluções prévias da OMC. Em 2009, o Brasil ganhou uma longa disputa contra os programas de subsídios ao algodão dos EUA. Para evitar a aplicação de US$ 830 bilhões em direitos de retaliação, os dois países chegaram a um acordo em 2010. Em julho, o embaixador brasileiro junto à OMC, Roberto Azevedo, enviou uma carta a autoridades nos EUA criticando provisões da Farm Bill aprovada pelo Senado em junho. Segundo o embaixador, elas aumentariam as distorções comerciais causadas pelos programas de subsídios. A disputa anterior na OMC foi encerrada em 2010, quando os dois países chegaram a um acordo pelo qual os EUA fariam pequenas alterações em seus programas e destinariam US$ 147,3 milhões por ano ao Brasil. O compromisso será encerrado após a aprovação de uma nova Farm Bill que contenha as alterações apropriadas. No entanto, a legislação expirou em 30 de setembro sem que o Congresso aprovasse uma nova lei.

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