EUA expandem controle em aeroportos estrangeiros

O Departamento de Segurança Doméstica (DHS, em sigla em inglês) vem aumentando o número de funcionários em aeroportos estrangeiros. O objetivo do Departamento é evitar riscos à segurança nacional, contendo eventuais ameaças terroristas em sua fase inicial. Como muitas tentativas de atentados partem de aeroportos no exterior, uma preocupação do DHS é garantir que outros países cumpram os padrões de segurança adotados nos EUA. Em área reservada para o DHS dentro de um aeroporto irlandês, viajantes com destino aos EUA passam por procedimentos de segurança, como o escaneamento corporal. Em outros países, como na Espanha, a cooperação consiste em aconselhamento a autoridades locais. O programa foi criado em 2001 e vem sendo reforçado desde 2009, após a descoberta de uma tentativa de ataque terrorista em um voo para Detroit. Em abril, outro atentado frustrado voltou a chamar a atenção para a questão. Os EUA contam com programas em 14 países, e esperam estendê-los a Israel e Jordânia. Para Peter King (R-NY), presidente do Comitê de Segurança Doméstica, é importante intensificar o controle no Oriente Médio. No entanto, a expansão é dificultada devido às exigências dos EUA aos governos parceiros, como permitir que os funcionários portem armas ou tenham competência para deter passageiros suspeitos. O programa, que custa cerca de US$ 115 milhões por ano, ainda é considerado insuficiente por especialistas. Aeroportos nos EUA recebem cerca de 80 milhões de passageiros, que partem de aproximadamente 300 aeroportos no mundo.

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