Crescem detenções de estrangeiros no Iraque

Empresas estrangeiras pediram, no dia 15, ajuda ao Departamento de Estado para solucionar dificuldades enfrentadas por seus funcionários no Iraque. Em carta enviada à secretária Hillary Clinton, o representante das empresas, Doug Brooks, se queixa das detenções de quase 100 trabalhadores pelas autoridades iraquianas. Segundo Brooks, os estrangeiros são detidos para verificação de vistos. Funcionários da embaixada dos EUA e de empresas de segurança privada contratados para a proteção dos diplomatas também teriam sido detidos nas últimas semanas. No dia 12, quatro pessoas a serviço da embaixada foram levadas pela polícia para verificação de documentos enquanto dirigiam pelas ruas de Bagdá. As detenções, que ocorrem no aeroporto e em outros pontos de controle da capital, chegam a durar entre horas e semanas. A maioria dos casos envolve a conferência de vistos de permanência, que ficaram mais difíceis de serem obtidos depois da saída das tropas dos EUA em dezembro último. No caso dos agentes de segurança privada, o motivo seria checar licenças para porte de armas e circulação pela cidade. Latif Rashid, conselheiro do presidente iraquiano declarou que a população vê as empresas de segurança privada como símbolo de poder dos EUA. Ali Moussawi, conselheiro do primeiro-ministro Nuri al-Maliki, relembrou que os estrangeiros devem respeitar o Iraque como país soberano. A embaixada informou que nenhum cidadão dos EUA está detido atualmente e que o atraso na emissão de vistos é apenas fruto de inexperiência burocrática.
Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais