Defesa de Manning chama Obama e Clinton para testemunhar

O presidente Barack Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton foram incluídos como testemunhas de defesa do soldado Bradley Manning em audiência judicial militar no dia 16 de dezembro. Manning, analista de inteligência do Exército, está preso há 18 meses, acusado de ser responsável pelo vazamento de informações sigilosas ao site Wikileaks. Na audiência será determinado se o caso seguirá para a corte marcial. A defesa de Manning pretende sustentar que o vazamento não prejudicou a segurança nacional. O David Coombs, argumenta que um comentário do presidente sobre o caso, em abril, representa uma influência indevida no julgamento, o que poderia invalidar uma decisão. Em um evento para angariar fundos, Obama afirmou que Manning desrespeitara a lei. Para Coombs, o presidente não poderia opinar sobre o caso por ser o comandante em chefe, oficial superior na hierarquia militar. Caso compareça, o presidente também deverá ser questionado sobre suas crenças relativas à transparência governamental e a exageros no nível de sigilo de documentos. Quanto à Clinton, a defesa do réu espera que a secretária de Estado confirme que o impacto do vazamento para as relações exteriores dos EUA foi mínimo. Clinton teria feito tal afirmação para assegurar a líderes estrangeiros de que o episódio não iria interferir nas relações dos EUA com países citados nos documentos diplomáticos vazados. Coombs também vem buscando relatórios do Pentágono e do Departamento de Estado sobre as consequências do vazamento, que acredita poderem reforçar seus argumentos.

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