EUA lançam ofensiva econômica com foco na Ásia e no Pacífico

O presidente Barack Obama pretende fortalecer sua agenda econômica na próxima reunião de Chefes de Estado e ministros das Finanças da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC, na sigla em inglês). Uma das prioridades será a expansão mais agressiva de sua agenda comercial. Tal abordagem vêm sendo defendida sobretudo pela Câmara de Comércio dos EUA, com foco na promoção da Trans-Pacific Parternship. O presidente da entidade, Tom Donohue, afirmou que negociações entre mandatários devem estar no centro da agenda de comércio, servindo como antídoto às pressões domésticas por protecionismo e sinalizando a liderança dos EUA na liberalização comercial. Donohue defende a adoção do chamado fast track, mecanismo que transfere para o presidente a autoridade sobre negociações comerciais e permite ao Congresso apenas a apreciação final dos acordos. Para Donohue, além de facilitar as negociações, o fast track demonstra aos parceiros a seriedade dos EUA na negociação de acordos de livre-comérico. A administração Obama também pretende discutir a redução de tarifas sobre bens ambientais na APEC. Itens como turbinas eólicas e painéis solares entram nessa classificação e a proposta de redução tarifária não deve encontrar oponentes. A reunião da APEC marca o início de uma viagem de nove dias de Obama pelo Pacífico e pela Ásia, em uma tentativa de fazer frente ao crescimento da esfera de influência econômica da China. Especificamente, os EUA devem tentar fazer com que o governo chinês se comprometa em adotar um sistema de câmbio flexível, e em respeitar patentes e direitos de propriedade intelectual.

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