Administração Obama ressalta papel dos EUA na Líbia

Autoridades dos EUA foram discretas ao comentar a morte do ex-líder líbio Muammar al-Gaddafi, no dia 20. O presidente Barack Obama afirmou, no mesmo dia, que um capítulo doloroso para o povo líbio terminou e que a ação dos EUA contribuiu para derrubar o regime sem nenhuma baixa militar para seu país. Em entrevista a um programa de televisão na terça-feira, 25, o presidente disse que o fim de Gaddafi é uma mensagem para ditadores que violam direitos humanos. A declaração parece ter sido direcionada principalmente para o presidente sírio Bashar al-Assad, que vem reprimindo violentamente a oposição em seu país. Obama rebateu acusações de que sua política de segurança seria a de “liderar pela retaguarda”. Para o presidente, o papel dos EUA foi fundamental ao introduzir na ONU uma resolução pela intervenção na Líbia junto com a comunidade internacional. Para o vice-presidente Joe Biden, as circunstâncias controversas do assassinato de Gaddafi têm menos relevância do que o fato de a população ter se livrado de um ditador. O vice-presidente elogiou a intervenção da OTAN, que durou apenas seis meses e teve um custo relativamente baixo, de US$ 2 bilhões para os EUA. No que parece ser uma crítica à custosa intervenção no Iraque pela administração anterior, Biden disse que a operação na Líbia é um exemplo de ação para o futuro. A morte do ex-coronel líbio encerra um regime que durou cerca de 40 anos, embora inicie uma fase de incertezas políticas, uma vez que o Conselho Nacional de Transição líbio não tem o apoio de todos os grupos no país.
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