Supercomitê considera reforma fiscal

O Comitê Conjunto para Redução do Déficit mostra-se inclinado à elaboração de uma reforma fiscal.  Na semana passada, o painel ouviu Tom Barthold, chefe do Comitê Conjunto para Impostos, para esclarecer dúvidas sobre deduções, taxas e discutir a possibilidade de reforma fiscal. Após o encontro, membros do grupo de ambos os partidos concordaram sobre a necessidade de redução de isenções para corporações. O senador Pat Toomey (R-PA) declarou que a reforma é necessária para a criação de novos empregos. A reunião também serviu para explicitar as divergências de opiniões entre os membros do painel, que discordam sobre aumento de impostos para os mais ricos, sobre quais isenções devem ser anuladas, e sobre quanto da redução do déficit deve vir de novas receitas com impostos. Após a reunião, nenhum dos membros republicanos do Comitê pareceu disposto a formular novos impostos para diminuir o déficit. Os membros democratas defenderam uma “proposta balanceada”, na qual o pacote de redução do déficit de US$ 1,2 trilhões deveria ser composto tanto por cortes de gastos quanto por novos impostos. O representante e membro do supercomitê, James Clyburn (D-SC), considera injusto que os mais ricos tenham as maiores isenções. O presidente Obama também sugeriu reforma fiscal na proposta de redução de déficit entregue ao comitê no dia 19. No projeto, o presidente inclui a chamada “Lei Buffet”, uma ideia recentemente promovida pelo investidor Warren Buffet para que milionários deixem de pagar menos impostos do que cidadãos de classe média.
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