Proximidade do prazo acelera discussões do limite da dívida

As negociações do grupo bipartidário liderado pelo vice-presidente Joe Biden devem ocorrer com mais frequência, devido à necessidade de um acordo sobre o aumento do limite da dívida do governo federal. O grupo, que se reunirá por três dias consecutivos nesta semana, tenta chegar a um acordo sobre o aumento do limite de US$ 14,3 trilhões de dólares. Segundo o Departamento do Tesouro, se o aumento não ocorrer até o dia 2 de agosto, o país não terá mais como honrar todos os seus compromissos. Nas últimas semanas, as três principais agências de classificação de risco (Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s) anunciaram a possibilidade de rebaixar o status de crédito do país. Na semana passada, os congressistas do grupo estipularam para 4 de julho a data limite de um acordo, deixando tempo hábil para modificações pelo presidente e outros líderes partidários. O aumento na taxa de desemprego, divulgado nas últimas semanas, teria tornado explícita a necessidade de um acordo. Para o líder da maioria da Câmara, Eric Cantor (R-VA), a lenta retomada do crescimento econômico deve-se à ausência de um plano de redução do deficit, que geraria mais segurança para a retomada do investimento. O Tesouro solicita um aumento de, no mínimo, US$ 2 trilhões. Republicanos defendem que qualquer aumento seja vinculado a cortes de gastos, na razão de 1 para 1, e sem que haja aumento nos impostos. A “gangue dos seis”, grupo bipartidário de senadores que também negocia o tema, tem mostrado avanços recentes. Na semana passada, os membros do grupo apresentaram para 18 senadores um plano preliminar de cortes de gastos de US$ 4,7 trilhões em 10 anos.

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