Administração debate plano de retirada do Afeganistão

Membros da administração se reuniram com o presidente Obama na segunda-feira, dia 6, para discutir a estratégia de saída do Afeganistão. Parte deles vem defendendo uma retirada mais vigorosa das tropas, inicialmente programada para trazer de volta entre 3.000 e 5.000 soldados em julho. Os principais motivos seriam o alto custo da missão, o esvaziamento do significado do conflito com a morte de Osama bin Laden e a pressão da ala democrata mais liberal. Segundo funcionários em Washington, a estratégia também ajudaria a pressionar o presidente afegão, Amid Karzai, a tomar medidas efetivas para assumir o controle da segurança do país. O movimento parece estar relacionado com a renovação da equipe de segurança nacional, já que alguns dos novos integrantes pretendem forçar a definição de uma data específica para a volta de 30.000 soldados enviados em 2009 e um cronograma de retorno para outros 70.000. O tema reproduz, em parte, a polarização vivida pelos responsáveis pela segurança quando o governo decidiu pelo aumento das tropas em 2009. O secretário de Defesa, Robert Gates, e a cúpula militar, que apoiaram o aumento do contingente, defendem uma retirada lenta e gradual a partir de julho de 2011. Já o assessor de segurança nacional, Thomas Donilon, e o vice-presidente, Joe Biden, que foram contra o envio de mais tropas, argumentam em favor de um retorno rápido e intenso para cerca de 100.000 soldados. Após a reunião, Obama anunciou que fará um pronunciamento oficial sobre o assunto ainda em junho, mas somente após ouvir o comandante da missão, general David Petraeus.

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