Crescem divergências nas negociações sobre lei de gastos

O Senado votou na quarta-feira, 9, dois projetos de lei para gastos até o fim do ano fiscal. Nenhuma das duas propostas foi aprovada. Republicanos defendiam a proposta de cortes de US$ 61 bilhões aprovada na Câmara, incluindo redução de fundos para a nova lei de saúde e para a Agência de Proteção Ambiental, prioridades de Obama. Democratas, por sua vez, defendiam uma redução de US$ 10 bilhões, por meio de um congelamento de gastos nos níveis atuais. As derrotas eram esperadas, pois nenhum dos lados tinha os votos suficientes para a aprovação, mas ao forçar o Senado a tomar posíção, o líder da maioria Harry Reid (D-NV) espera destravar as negociações. Republicanos, no entanto, precisam lidar com a pressão de membros do Tea Party, defensores de cortes de gastos profundos, especialmente em programas tidos como intocáveis pela Casa Branca. A deputada Michelle Bachmann (R-MN), associada ao Tea Party, já declarou que “a real questão número um é garantir que a Obamacare não será financiada”. Dada a dificuldade em atingir um compromisso, o deputado Kevin McCarthy (R-CA) prevê que o Congresso aprove uma nova prorrogação da autorização orçamentária: a atual expira em 18 de março e já se fala em uma nova por três semanas. McCarthy declarou que os republicanos buscarão cortes em cada prorrogação até atingir o objetivo de US$ 61 bilhões daqui a setembro.

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