Déficit comercial diminui e economia tem crescimento modesto

O Departamento do Comércio relatou um crescimento ligeiramente maior da economia do país no terceiro trimestre de 2010. Segundo o órgão, a economia cresceu a uma taxa anualizada de 2% entre julho e setembro contra 1,7% no trimestre anterior. Os consumidores, responsáveis por cerca de 70% da atividade econômica do país, contruibuíram com um aumento de 2,6% nos gastos, o maior desde o início da recessão. Por outro lado, os efeitos do pacote de estímulo começam a desaparecer, com governos estaduais demitindo em massa e acumulando dívidas. A taxa de desemprego passou de 9,6% a 9,8%. Pela primeira vez em dois anos, as companhias aumentaram os projetos de construção comercial, como escritórios e fábricas, mas reduziram os gastos em moradia em quase 30%, depois de uma explosão no setor entre abril e junho, sustentada pelo agora expirado crédito do governo. Devido às exportações, que atingiram sua maior taxa em dois anos, o déficit comercial de outubro caiu 13,2% em relação ao de setembro, mas o déficit anual ainda deve ser 34% maior que o de 2009. Uma pesquisa da AP Economy estima o crescimento para o próximo trimestre em 2,4%. Se a previsão se confirmar, a economia terminará 2010 pior do que começou: entre janeiro e março, o crescimento foi de 3,7%. Economistas, no entanto, mostram-se otimistas com a melhora dos indicadores em geral, a renovação dos cortes de impostos e a redução dos impostos sobre salários.

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