Aumenta o risco de sequestro a civis em Bagdá

A embaixada dos EUA em Bagdá alertou, no último dia 3, sobre o crescente risco de sequestro a civis ocidentais na cidade. O anúncio, feito pelo próprio site da embaixada, classificou o risco como de altíssimo grau após um ataque suicida nas imediações do Parlamento iraquiano na semana passada. Segundo o alerta, a ameaça de sequestro ocorre principalmente na Zona Verde de Bagdá, região fortificada no centro da cidade, onde está localizada a embaixada dos EUA e vive a maioria dos governantes do país. Os EUA passaram o controle dessa região aos iraquianos em junho de 2010. Sequestros similares eram recorrentes nos primeiros anos da guerra no Iraque, normalmente atribuídos a sunitas ligados a Al Qaeda. Atualmente, especialistas em segurança e autoridades dos EUA suspeitam que a maior ameaça venha de milícias xiitas afiliadas ao Irã, que usariam sequestros para promover sua influência no Iraque. Essa situação aumentou a preocupação sobre se será possível manter civis dos EUA trabalhando no país após a retirada das tropas, prevista para ser completada até o dia 31 de dezembro. Em visita a Bagdá na semana passada, o vice-presidente Joe Biden, procurou reforçar a mensagem de que os EUA não abandonariam o Iraque. Após a retirada das tropas, o Departamento de Estado planeja manter cerca de 16 mil funcionários no país, incluindo militares para treinamento sob proteção diplomática e contratados de segurança privada. As equipes de segurança terceirizadas corresponderão a aproximadamente 80% do total.

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