Clinton pede apoio da China a código de conduta no mar

Em visita a Pequim, no dia 4, a secretária de Estado Hillary Clinton pediu o apoio chinês à formulação de um código de conduta regional no Mar do Sul da China. Como a maioria das disputas territoriais na região envolve a China, a adesão do país é condição básica para o mecanismo multilateral. O código foi discutido dias antes por membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) que também contou com a China e os EUA. Há dez anos, a organização e a China chegaram a assinar um declaração de intenções para um futuro acordo legal. Mas as discussões estagnaram desde então, principalmente devido à preferência chinesa por cláusulas de solução bilateral. Washington defende as regras multilaterais porque muitas ilhas são disputadas por mais de duas nações. Outro movito seria fortalecer a ASEAN frente aos seus integrantes e à própria China. Clinton afirma que seu país não toma partido em relação à posse das ilhas, que são ricas em minerais. A secretária espera apenas que as controvérsias não afetem a liberdade de navegação na região, por onde passam fluxos comerciais importantes. Pequim contesta a suposta neutralidade, alegando que a Casa Branca usa a ASEAN para fortalecer aliados e conter a ascensão chinesa. O governo chinês não é o único a resistir à campanha dos EUA. Em contraposição aos esforços das Filipinas e do Vietnã, um grupo de países liderados pelo Camboja teme que a iniciativa provoque reação negativa da China, que tem o maior poder militar da região.

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