Energia e Meio Ambiente

COP-17 agrada a delegação dos EUA

O resultado da 17a. Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-17), no dia 11, em Durban, agradou a delegação dos EUA. Ao fim da conferência, países em desenvolvimento, como China e Índia, aceitaram elaborar um acordo com força legal para limitar emissões de gases poluentes. Os termos do acordo Durban Platform for Enhanced Action serão discutidos entre 2012 e 2015, para entrar em vigor a partir de 2020. Nas últimas conferências, a China já havia demonstrado certa disposição de reduzir voluntariamente suas emissões. A diferença agora é que o país acenou com a possibilidade de aceitar normas impositivas. A resistência dos chineses, entre outros, resulta da percepção de que o aquecimento global se deve ao histórico de emissões pelos países desenvolvidos. Embora a proposta seja mais um plano de intenções do que propriamente um acordo, os representantes dos EUA a consideram um sucesso. Desde encontros anteriores, o país pressionava para que os maiores países em desenvolvimento também assumissem metas de redução, além de um instrumento legal mandatório. A ausência dessas metas e do mecanismo jurídico foram algumas das razões alegadas por membros do Senado para não ratificar o Protocolo de Kyoto, assinado pelo ex-presidente Bill Clinton em 1998. A conferência também resultou na renovação do Protocolo por um período entre 5 e 8 anos, e em avanços para a criação do Fundo Climático Verde. Analistas, no entanto, consideram tais resultados fracos, uma vez que os dois maiores poluidores do mundo, a China e os EUA, seguem ausentes dos principais acordos internacionais.

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