Plano de empregos tem repercussões

O discurso sobre plano de criação de empregos apresentado pelo presidente Obama, no dia 7, repercutiu elogios e críticas de ambos os partidos. Apesar de poucos aplausos republicanos à proposta apresentada, o líder da maioria na Câmara, Eric Cantor (R-VA), demonstrou disposição em considerar algumas das medidas propostas. No entanto, Cantor criticou o presidente por não especificar como as iniciativas sugeridas serão financiadas. A mesma crítica foi feita pelo senador Pat Toomey (R-PA), um dos doze membros do supercomitê do déficit, órgão encarregado de propor um novo pacote de redução do déficit até novembro. Para o senador, a maioria das propostas do presidente coloca obstáculos às metas do painel bipartidário. Já os democratas elogiaram o plano, embora os mais progressistas tenham demonstrado preocupação com a extensão da redução de impostos sobre salários. Os cortes poderiam prejudicar o financiamento da Seguridade Social. No dia seguinte ao discurso, o líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV), criticou a postura do Tea Party em rejeitar qualquer proposta econômica vinda do presidente. Reid sugeriu que a ala mais conservadora do Partido Republicano trabalha para prejudicar a economia do país e dificultar a reeleição de Obama, e insistiu para que republicanos moderados apoiem a proposta. Apesar de o porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), ter pedido a presença dos congressistas republicanos no pronunciamento, muitos se ausentaram. Funcionários da Casa Branca disseram que Obama enviará a proposta ao Congresso na próxima semana.
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