Sanções ocidentais visam estrangular economia iraniana

Desde as novas sanções do Conselho de Segurança da ONU em junho de 2010, o Irã vem enfrentando crescentes problemas econômicos. A situação piorou com medidas laterais dos EUA e de seus aliados em fins de setembro. Os Emirados Árabes Unidos interromperam o fluxo financeiro para bancos iranianos, levando à desvalorização da moeda rial em 15%. A administração Obama também bloqueou negócios com a NICO, subsidiária da estatal de petróleo do Irã na Suíça, e a medida teve grande impacto nas gigantes do mercado. Para evitar as penalidades aprovadas pelo Congresso dos EUA contra empresas estrangeiras que investem acima de US$ 20 milhões no setor energético iraniano, quatro petrolíferas europeias prometeram interromper atividades e investimentos no país. Segundo Ileana Ros-Lehtinen (R-FL), líder da minoria no Comitê de Assuntos Estrangeiros da Câmara, nenhuma empresa estrangeira deve ser poupada. Dentre as empresas consideradas ativas no Irã pelo governo dos EUA consta a Petrobrás. Dono da segunda maior reserva mundial de petróleo, o Irã pode enfrentar escassez de combustível. Com o setor de refino atrofiado pelos embargos, a demanda interna de gasolina e diesel é atendida por importações, que podem ser interrompidas se empresas europeias, russas, turcas e indianas cumprirem a ameaça de suspender a venda de produtos refinados. Os EUA esperam que o governo chinês não preencha os espaços deixados por países e empresas que apoiam as sanções do bloco ocidental.

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